Em uma medida que promete agitar o mercado cinematográfico global, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 05 de maio de 2025, a imposição de uma tarifa de 100% sobre filmes produzidos fora dos Estados Unidos. A decisão, que foi divulgada em uma coletiva de imprensa em Nova York, visa, segundo Trump, proteger a indústria cinematográfica americana e incentivar a produção doméstica.
Trump, que continua a ser uma figura influente na política e nos negócios americanos, justificou a tarifa como uma resposta ao que ele descreveu como «práticas desleais» de outros países que, segundo ele, têm prejudicado a competitividade dos filmes americanos no mercado internacional. «Estamos colocando a América em primeiro lugar, e isso inclui nossa cultura e nossa indústria cinematográfica», declarou Trump durante o anúncio.
A reação à medida foi imediata e variada. Produtores e distribuidores de filmes internacionais expressaram preocupação com o impacto potencial sobre suas receitas e a capacidade de competir no lucrativo mercado americano. «Esta tarifa é um golpe significativo para a diversidade cultural e para a colaboração internacional no cinema», afirmou Marie Dubois, presidente da Associação Europeia de Produtores de Cinema.
Nos Estados Unidos, a decisão foi recebida com aplausos por alguns setores da indústria cinematográfica, que veem a tarifa como uma oportunidade para fortalecer a produção local. «Isso pode ser um catalisador para um renascimento do cinema americano, incentivando mais investimentos em produções nacionais», comentou John Smith, CEO de um grande estúdio de Hollywood.
No entanto, críticos da medida alertam para possíveis retaliações de outros países, que podem adotar tarifas semelhantes sobre produtos culturais americanos. «Estamos entrando em um território perigoso de guerra comercial cultural, que pode ter consequências imprevisíveis para a indústria global», disse Laura Chen, analista de comércio internacional.
Especialistas também destacam que a tarifa pode levar a um aumento nos preços dos ingressos de cinema nos Estados Unidos, à medida que os distribuidores tentam compensar os custos adicionais. «Os consumidores americanos podem acabar pagando o preço final por essa política», alertou Mark Johnson, economista especializado em indústria do entretenimento.
Enquanto o debate continua, a indústria cinematográfica global aguarda ansiosamente para ver como essa tarifa impactará o mercado e quais serão as respostas dos governos e das empresas afetadas. A medida de Trump, sem dúvida, adiciona uma nova camada de complexidade às já tensas relações comerciais internacionais.