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O copropietário da gigante russa de tecnologia Yandex, Alexander Chachava, ampliou recentemente sua participação na VK, a maior rede social da Rússia, por meio da aquisição de fatia adicional em uma empresa minoritária com participação relevante na companhia. A movimentação foi revelada nesta quarta-feira (29) pelo próprio empresário, que mantém negócios por meio do fundo LETA Capital.

Chachava confirmou a informação em entrevista à agência Reuters, revelando que elevou sua posição na MF Tekhnologii, uma holding privada que detém 57,3% das ações com direito a voto na VK. Embora o empresário não tenha divulgado os termos financeiros da transação ou a proporção exata adquirida, ele afirmou que agora possui participação majoritária na MF Tekhnologii.

Tornei-me o maior acionista da MF Tekhnologii, declarou Chachava. A expansão do controle ocorre em meio a uma complexa estrutura acionária que envolve empresas privadas e interesses empresariais variados, refletindo um movimento estratégico de consolidação no setor de tecnologia russo. A MF Tekhnologii, anteriormente ligada a grupos financeiros como Gazprombank e Sberbank, mudou de mãos nos últimos anos, seguindo uma linha de realinhamento societário dentro do país.

A VK, por sua vez, é uma das principais plataformas de mídia social da Rússia, e tem enfrentado crescente atenção por parte de investidores locais desde que grupos estrangeiros reduziram sua exposição no país, especialmente após o início do conflito na Ucrânia. Esse cenário levou a um ambiente de consolidação e nacionalização de ativos estratégicos, incluindo empresas do setor tecnológico e digital.

Além de sua atuação na Yandex, Alexander Chachava é conhecido por investimentos em startups e companhias tecnológicas, sendo o fundador do LETA Capital, que já financiou diversas empresas na Europa e nos Estados Unidos. Embora a Yandex e a VK sejam companhias separadas, a crescente influência de Chachava nas duas empresas levanta discussões sobre possíveis sinergias futuras no ecossistema digital russo.

Em meio a sanções econômicas internacionais, o governo russo tem incentivado a presença de investidores nacionais em empresas estratégicas de tecnologia e comunicação. O aumento da participação de Chachava na VK pode ser interpretado como parte desse movimento mais amplo de tecnonacionalismo e busca por autonomia digital dentro das fronteiras russas.

Os detalhes financeiros da movimentação não foram divulgados oficialmente, mas o anúncio reforça a tendência de reestruturação corporativa no setor de tecnologia russo, um dos poucos que segue aquecido apesar dos desafios macroeconômicos globais.

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